quinta-feira, 30 de julho de 2009

Warner ultrapassa U$ 1 bi em bilheterias


Sherlock Holmes: mais novidades para 2009

Graças ao sucesso de apenas cinco filmes lançados no primeiro semestre, a produtora americana alcançou a cifra estrondosa, segundo sua assessoria no Brasil. Sim, Senhor !, O Curioso Caso de Benjamim Button, Gran Torino, Se Beber Não Case e Harry Potter e o Enigma do Príncipe fizeram com que a Warner se mantivesse no topo das bilheterias de cinema novamente pela nono ano consecutivo. Em 2004 e 2007 o faturamento da produtora alcançou os U$ 2 bilhões.

Só o lançamento do novo filme de Harry Potter foi responsável por uma quarto do faturamento semestral da produtora. Até essa semana, o filme já havia arrecadado sozinho mais de U$ 400 milhões em todo o mundo.

E a assessoria nacional da Warner revela que a distribuidora está se preparando para o quarto trimestre com filmes muito já badalados como O Desinformante, de Steven Soderbergh, Onde Vivem os Monstros, de Spike Jonze e Sherlock Holmes, de Guy Ritchie (foto), entre muitos outros.

terça-feira, 28 de julho de 2009

A bola, o campo, o palco e a mesa


"A Mesa", espetáculo de estreia dos alunos do curso de teatro de Moisés Chaves. Foto: Xico Piauí

Assim como o futebol, o teatro não é brincadeira. Embora pareça em muitos casos. Quem se arrisca a dar a cara à tapa e ao aplauso está disposta a tudo. Tudo mesmo.

Foi com essa coragem e desapego que sete alunos do curso de interpretação ministrado pelo ator e diretor Moisés Chaves estrearam recentemente a montagem “A Mesa”, inspirada no clássico “O Banquete”, de Platão.

Para quem não lembra, é aquele texto que discute a origem do amor, da busca pela cara metade e coloca na mesma estante – como os gregos e outros antigos faziam – a heterossexualidade e a homossexualidade, sem conflitos.

Foi uma estreia para os amigos e familiares após quatro meses de aulas, estudos e ensaios. Quem conhece o diretor Moisés Chaves sabe que ele é rigoroso e visionário na escolha da prova de final dos seus alunos: já montou, entre tantos, os surreais textos de Arrabal, Sófocles e coisas mais simples mas não menos singelas como Ziraldo.
Iniciar-se no Teatro encarando monstros como esses não é nada fácil. Que o digam os alunos de Mocha. É preciso coragem, irmãos. E ela não faltou a nenhum deles.

OK. São iniciantes, não esqueçamos. Não espere grandes atuações, falas impecáveis, segurança em cena, nuances de personagens bem marcadas... Mas estar na arena pronto para ser destroçado pela ansiedade e descrença da platéia não é brincadeira – ainda mais interpretando Platão !!! - assim como não o é o futebol e o teatro como dissemos antes...

São duas artes, cada qual tem seu campo, mas depreendem se não talento, pelo menos o empenho. Muito empenho. No final do jogo, os deuses da bola e do palco acabam por escolher seus eleitos sem a nossa anuência.

Os novos comensais que se sentaram à “Mesa” para a sua estreia conheciam o jogo, a estratégia e como jogar para a platéia: a eles coube entrar em palco (ou em campo?) e mostrar o que sabem fazer. A nós coube a primeira crítica, o aplauso ou o desdém. Assim como muitos não nasceram para a bola, outros tantos não o fizeram para o teatro. Existe um abismo entre talento e esforço. A diferença é quem consegue atravessá-lo e de que forma. Em “A Mesa” alguns saltaram como ginastas para o outro lado, outros se atiraram ao fundo como pedras. Com esforço podem construir uma escada até o palco.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Warner divulga fotos de "Os Mercenários"


O blog acaba de receber da Warner novas fotos de "Os Mercenários", filme de Sylvester Stallone que conta com um elenco casca grossa formado por Mickey Rourke, Jet Li, Eric Roberts, entre outros, e participação da brasileira Giselle Itié. Na imagem acima, a atriz e Eric Roberts em cena gravada na Louisiana, EUA.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

As epopéias de Paulo José Cunha


Para publicar suas memórias - em poesia, frize-se - o jornalista e escritor piauiense Paulo José Cunha levou uma rasteira de um objeto que é sinônimo dos tempos atuais: o computador. Depois de ter escrito páginas e páginas de "O Perfume de Resedá", um bug levou todas as suas lembranças de infância, registradas na memória virtual da máquina. Depois de uma saga tecnológica, PJC conseguiu recuper as linhas do seu passado. O jornalista, radicado em Brasília, chega em Teresina neste fim de semana para lançar o livro. Confira rápida entrevista exclusiva para o blog.

Por que escrever memórias em forma de poema? Não seria mais fácil fazê-lo em prosa mesmo?
Sim, poderia escrever em prosa, mas sempre me pareceu que infância e memória são dois substantivos que pertencem à natureza da poesia. Preferi escrever dessa forma, aliás numa tradição de contar histórias em versos que remonta aos clássicos como Homero com sua Ilíada e sua Odisseia; Camões com Os Lusíadas; e mais recentemente, por aqui, Melo Mourão com O País dos Mourões e nosso Ferreira Gullar com seu Poema Sujo. O livro nasceu assim, espontaneamente. Se poderia sair em prosa? Sim, poderia. Mas não saiu.

A resedá é conhecida também com suspiro. Tudo a ver com seu livro, né?
Não sabia que resedá também se é conhecida como suspiro. Belo nome, ótima descoberta. Sim, tudo a ver com meu livro, na verdade cada linha dele é um suspioro de saudade de um tempo em que os meninos tinham asas e caminhavam sobre as nuvens. Todos os meninos daquele tempo - e eu fui um deles - sabe do que estou falando, e se identifica com o livro por causa disso. A recuperação das memórias se situa na linha do resgate presente em obras clássicas como "À la recherche du temps perdu" (Em Busca do Tempo Perdido) , de Proust. O que fiz foi apenas registrar, como fez Proust, para não perder para sempre, alguma lembrança da infância perdida. Clarice Lispector dizia que escrevia pra não morrer. Eu digo que escrevo para não deixar a minha memória morrer. Com um detalhe: pouco me incomoda a edição (meu editor, Cineas, sabe disso, e a responsabilidade pelas edições de meus livros é dele. Por mim, não lanmçar ia livro algum). O que gosto mesmo é de escrever, de registrar. Imprimir, botar na rua, fazer lançamentos é a parte chata do ofício. Escrevo para que as memórias não se percam. Publico porque dizem que se tem de partilhar a produião. E lanço em noites de autógrafos para rever os amigos e permitir que eles tomem conhecimento do que ando fazendo. Mas bom mesmo, cachaça mesmo - é escrever.

Que período cronológico de sua vida o livro cobre?
Não seu precisar, até porque são memórias reais e memórias inventadas, além das memórias que me foram relatadas ou de que me apropriei lendo os livros de história, como as aventuras e atrocidades de bandeirantes, entre eles Domingos Jorge Velho, o desbravador das terras do Piauhy. Há coisas no livro que ouvi de minha avó. Há outras que nunca ouvi, apenas imaginei (e quem disse que as coisas imaginadas, principalmente as coisas inventadas, também não constituem parte importante da s nossas memórias? Federico Fellini, em Amarcord, faz exatamente isso).

Depois de recuperar os arquivos do livro de memórias, quando achou que era hora de publicá-los? Não é ainda um homem jovem para publicar memórias?
Só depois de recuperar os arquivos percebi sua importância para mim, para o resgate da minha infância, da minha vida. Não sabia a hora de publicá-lo. Até mostrar os originais ao Cineas, que o levou ao Dobal (que se adiantou e escreveu o prefácio, talvez o último texto que tenha escrito na vida), eu não pensava em publicar nada. Sempre achei (ainda acho) que o texto está incompleto, carecendo de revisão. Já o revisei umas trezentas vezes, conforme os registros do computador, mas toda vez que releio acho que o texto poderia ficar melhor, aí acrescento uma coisinha aqui, um detalhe ali e assim vai. Sim, talvez seja muuito jovem para publicar memórias. Melhor assim. Pelo menos, se mo rrer muito jovem as terei deixado prontas (nem sei bem pra quê, mas já que escrevi, que fiquem aí). Esperar a velhice para publicá-las não me parece o melhor conselho. E não sou tão jovem assim, estou com 58, já venci mais de meio século. Hora de abrir o embornal e ver o que se guardou lá dentro, durante a caminhada...

Acredita que, do jeito como as coisas vão, as próximas gerações de escritores ainda publicarão suas memórias em livros?
Não posso prever. Talvez terminem fazendo-o no cyberespaço. Mas ainda acredito muito na permanência do objeto-livro. É plastico, bonito, prático, agradável ao tato, portátil, não consomo energia, é biodegradável e - o que é melhor - permite uma série de intervenções visuais que a telinha do computador jamais conseguirá registrar. E tem cheiro, cheiro de tinta, cheiro de papel novo. Isso é insubstituível. Se pegar o meu livro, com a bela arte do Antonio Amaral, vai c onfirmar o que estou falando. Da capa às ilustrações do miolo, passandom pelas páginas de guarda das duas contracapas, o livro inteiro é uma perquena obra de arte. O Amaral é foda, um dos maiores e mais completos artistas do Brasil.

Ainda guarda suas memórias recentes no computador?
Não. Não confio nele. Imprimo tudo, principalmenter os poemas. Papel pode sofrer com traças, não com vírus. Na dúvida, guardo vários back-ups em disquetes e pen-drives. E imprimo em papel. Se perder um, tenho o outro. Se perder o outro, tenho o outro-outro. Se quer saber, acho que estou ficando velho (portanto na hora de escrever memórias). Velho e... desconfiado.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Piauí comenta à mesa de Queiroz


O escritor oeirense, radicado em Pernambuco, Dagoberto Carvalho Jr profere palestra no próximo sábado, no restaurante Capitania do Sabor, em Porto de Galinhas (PE), no lançamento do livro "A boa mesa de Eça de Queirós". A escolha do piauiense é porque ele é o presidente da Sociedade Eça de Queirós, sediada no Recife, e que tem como missão divulgar as obras do famosíssimo escritor português.

O lançamento do livro com a palestra de Dagoberto faz parte dos eventos de pre-lançamento da Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas (Fliporto), que acontece entre 5 a 8 de novembro.

A noite do lançamento, como não poderia deixar de ser, terá um cardápio tipicamente português à base de Bacalhau à Eça de Queiroz e Pastéis de Belém. A música fica por conta da fadista Margot Cavalcanti.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Antunes e Scandurra às Seis e Meia


O show dos ex Titãs e Ira, respectivamente, acontece na quinta-feira, 30, no Theatro 4 de Setembro. A produção local avisa que os ingressos serão "limitadíssimos" e começam a ser vendidos na próxima segunda-feira, a partir das 9h, na bilheteria do Theatro. Adiante-se pelos telefones 3222 7100 e 9974 1937. P.S.: A abertura local do show fica a cargo do Conjunto Roque Moreira.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Um operário a serviço da fama


Lucas Celebridade como Herodes na encenação da
Paixão de Cristo em Luzilândia: "adoro mídia"



Se a auto-estima tivesse nome e sobrenome eles seriam Lucas Celebridade. Redescoberto pela mídia nacional, passou a ser amado e odiado por milhares; ele já foi até eleito o mais tosco do Brasil por um programa de TV a cabo. O que ele acha disso tudo? “Quero mais, acho que um reality show seria para mim um foco maior”. Na entrevista que segue, o radialista e multimídia fala do cotidiano de astro recém-empossado e revela que todos os cachês que ganha são para comprar comida para sua casa.

Conheci você em um ensaio “caseiro" de fotos. Parece que o mundo fashion lhe atrai, não?
Claro... Todo segmento que você adota é fashion. Meus ensaios sensuais são um diferencial nesse sentido de sensualidade artística.

Você se intitula modelo, radialista e um furacão revelado pela Comunicação. Muita coisa, hein? Como faz pra dar conta de tanta atividade? Como é seu dia-a-dia?
Trabalho como Radialista pela manhã de segunda a sexta, curso Letras segunda a sábado e pela noite apresento eventos e marco presenças vip em movimentos em geral. Todo artista vive nessa vida ensandecida e comigo não poderia ser diferente, para dar conta uso o bom humor de sempre e agendo tudo para que eu melhor me programe.


Você tem ídolos? É fã de alguma grife? Como é seu guarda-roupa?
Angélica, Xuxa, Tatyane Goulart, Juliana Paes, Déborah Secco, Miro Moreira, Daniele Sousa (samambaia)
Bom, sendo modelitos exóticos me torno fã de cara, mas uso muitas roupas por encomendas feitas em costureiras. Meu guarda-roupinhas humilde tem todas as minhas coisinhas que uso no dia-a-dia, sou pobre, mas sou feliz.



O que mais lhe atrai no mundo das celebridades: marcas famosas,
personalidades, lugares paradisíacos?
Holofotes,Assédios de fãs, câmeras, stúdios... Eu queroooooooooooooooooooooooo

Como ficou sua vida depois que "redescobriram" você na mídia
nacional?
Ligações de jornalistas não param e eu amo isso. Chego a dormir com o celular do lado. Mas quero mais, acho que um reality show seria para mim um foco maior.


O que acha de Stefhany?
Linda e com uma voz melodiosa que eu amo muito, sendo que toco suas músicas no meu programa de rádio.
Acho apenas que ela deveria divulgar mais o Piauí, pois todo o espaço que ganho na mídia faço questão de abrir a boca e falar no meu estado maravilhoso.
Mas eu tenho uma história de luta mais triste. Não tenho nem bicicleta pra andar, quando vou a um evento os organizadores mandam me buscar em casa. Tudo o que ganho é para comprar comida pra colocar na mesa lá de casa.



O que achou de ser considerado o mais tosco do Brasil no programa do Marcos Mion? Isso lhe afeta?
Nada... Acho que opinião é peculiar de cada um. Adoro mídia.


Qual o segredo do sucesso? Você se considera realizado?
Realizado ainda não, como disse, quero participar de um Reality show, seja A FAZENDA, BBB OU CASA DOS ARTISTAS. Em São Paulo sei que, ao sair nas ruas, todo mundo me conhece, mas todo mundo mesmo.


Pensa em ampliar a carreira, tipo, se ator ou cantor?
Sou tudo isso que mencionou... Vou lançar um clip com um grupo de crianças. Sou Ator faz tempo, pois participo de espetáculos teatrais em minha cidade.
Sou Cerimonialista (com certificado), Ator (com experiência)... Enfim... Sou Lucas Celebridade.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Harry Potter 6 bate recordes no Brasil e EUA


Harry Potter e o Enigma do Príncipe já domina as bilheterias brasileiras desde as primeiras horas após seu lançamento. Segundo a Warner do Brasil, mais de 270 mil ingressos foram vendidos em pré-estreia para sessões do filme a partir de 0h01 da quarta feira, 15, data da estreia brasileira.

Nos Estados Unidos, o sucesso também já chegou. Harry Potter e o Enigma do Príncipe teve a melhor abertura para sessões à 0h01, arrecadando aproximadamente US$ 22,2 milhões, segundo estimativas iniciais da Warner Bros. Pictures, superando outro filme do estúdio, Batman – O Cavaleiro das Trevas, que chegou a US$ 18 milhões.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Doc comemora 40 anos de Woodstock


O festival de Woodstock, mais importante evento musical da história, completa 40 anos em 2009. Aproveitando a efeméride, a Warner lança o DVD Woodstock, 3 dias de paz, amor e música - Versão do Diretor – uma nova edição, restaurada e remasterizada, do documentário Woodstock - Onde tudo começou. A nova versão traz, além de 32 das principais bandas da época e 250 canções, cenas inéditas, entrevistas e reflexões dos artistas.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Boa leitura sob o mar


Ilustração de versão francesa do livro de Júlio Verne

Walcyr Carrasco é mais conhecido como o autor de textos rebuscados e de sucesso das novelas da TV Globo. Além de ocultar os sujeitos nas falas dos atores – basta assistir a uma cena de “Caras & Bocas” e conferir – seus enredos cheios de reviravoltas e espiritualidade agradam ao público tanto no horário das seis como das sete.

Precisar não precisava, mas Carrasco revela-se também um bom tradutor e adaptador de obras clássicas da literatura cientificista. Ele assina uma deliciosa versão de “Vinte Mil Léguas Submarinas”, de Júlio Verne, publicada pela FTD. Voltado para o público adolescente, trata-se de livro paradidático e traz exercícios de interpretação encartados.

Apesar de ter público certo, “Vinte Mil Léguas”, traduzido pelo autor de novelas, proporciona aos adultos uma leitura prazerosa que acompanha as aventuras do professor Pierre Aronax, seu fiel servo Conseil e o arpoador canadense Ned Land. O trio percorre milhares de quilômetros a bordo do Nautilus, o submarino construído pelo capitão Nemo. Você sabia que o personagem é indiano? Tik !!!

A obra visionária de Júlio Verne foi escrita na segunda metade do século XIX e previu várias invenções tecnológicas que só apareceriam décadas depois. A adaptação de Walcyr Carrasco traz várias notas sobre curiosidades contidas no texto. Boa leitura para as férias. Dos filhos e dos pais também.

sábado, 11 de julho de 2009

Às favas com o rei !!!


Para minha infelicidade estou de molho em casa. Fiz uma pequena cirurgia na boca e a médica recomendou repouso absoluto pelos próximos quatro dias. Mas o que é ruim pode ainda ficar pior: tem show do Roberto Carlos hoje à noite na TV Globo. Pior ainda : não tenho TV a cabo.

Não gosto de Roberto Carlos. Desde pequeno. Na única rádio que havia em minha cidade, todos os dias havia um programa vespertino chamado de “A Hora do Rei”. Morria quando começava. Em casa, todos amavam aquelas baladas mofadas. Uma parenta bem próxima chegava a dizer que queria ser pelo menos o cocô do Roberto. Afe !!!

Juro que não entendia e continuo a não entender tamanha loucura por um cantor que parou no tempo, só canta a mesma coisa sempre e todo ano lança um CD no Natal para alavancar as vendas. Vá lá que de vez em quando ele fala de caminhoneiro, gordinhas, salvem as baleias, etc, etc e etc...

OK. A essa altura acho que já me jogaram uma pedra porque “ele é o rei”. De quem? Meu é que não é. Tudo bem que o cara está fazendo 50 anos de música. Roberto merece mesmo um prêmio por conseguir se repetir tanto, tantas vezes e durante cinco décadas.

Até entendo porque a Globo tem babado tanto o tal rei: meses atrás ele ameaçou trocar a emissora dos Marinho pela Record, que como sempre, colocou um fortuna e meia na jogada. Ele acabou ficando e agora a maior emissora do país se deita para que ele possa passar sobre seu dorso.

Entendo que ele foi um artista importante para o entretenimento nacional enquanto o pau comia sobre os engajados na luta contra a ditadura. Alguém tinha que divertir a massa nos tempos difíceis.

Entendo também que ele deve ter contribuído muito para a formação musical de muita gente que hoje é desesperada por ele justamente porque suas músicas lembram a juventude perdida. Mas acho que essa onda de todo mundo reverenciar Roberto Carlos – do lixeiro à Ivete Sangalo, hoje a artista mais rica e mais pop do Brasil – é meio repetir uma coisa que já virou convenção e se não o fizermos seremos castigados a chibatadas em praça pública. "Toda unanimidade é burra"

Entendo ainda que ele processou o jornalista que escreveu uma biografia – de fã segundo o autor – não autorizada e mandou recolher todos os livros no Brasil porque queria escrever ele próprio a sua biografia; afinal, ninguém conhece mais o rei do que ele mesmo, né? Só ele pode contar sua versão dos fatos...

Durante anos tive receio em dizer que não gosto de Roberto Carlos. Soava como sacrilégio dizer isso, mas tenho que externar a minha indignação ao ficar enclausurado em casa e ter que buscar alternativas para não assistir a um show que por mais que seja novo sabe-se exatamente como vai começar e terminar. E olhe que nunca me atrevi a assistir a nenhum show de fim de ano de RC, descobri tudo pelas duas mil reportagens feitas pela Globo.

Meu único alento é continuar a ler os dois livros que comecei há alguns dias, um clássico e outro de crônicas. Não posso nem mesmo ir à locadora por conta do esforço físico da caminhada. Estou pagando pela boca literalmente. Injustamente porque nunca falei mal do Roberto Carlos em público. Só agora, exatamente no sábado em que ele faz show na TV aberta. Pronto falei.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Portiolli assume o Domingo Legal


O apresentador, Daniela Beiruti e Leon Abravanel

A saída de Gugu Liberato do SBT para a Record tem o mesmo peso se Xuxa Meneghel, nos tempos áureos de Xou da Xuxa, trocasse a Globo por outra emissora. Sílvio Santos bateu o martelo e colocou nas mãos de Celso Portioli a missão de não deixar a peteca do Domingo Legal.

O paranaense, que já comanda os games ensanduichados nas transmissões de duas telesséries nos domingos do canal de TV, há assume o comando da atração que era de Gugu já a partir do próximo dia 12. Gugu só estreia na Record em março de 2010...

Quando foi "descoberto" por Sílvio, o Patrão chegou a dizer que Celso era um forte candidato para substituí-lo como o apresentador-mor do SBT. Será que esse tempo é chegado?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Diploma de Jornalismo em debate na Câmara

Redação Portal IMPRENSA

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara Federal realiza, amanhã, 9, audiência pública para debater o fim da exigência do diploma no Jornalismo. O encontro - que contará com a presença de ministros, jornalistas e professores de Comunicação Social - foi proposto pelo deputado federal Miguel Correa (PT-MG).

"Precisamos entender melhor a decisão do Supremo Tribunal Federal e ouvir todos os pontos de vista sobre o assunto", disse Corrêa, citando que o resultado da Corte necessita de amplo debate para minimizar impactos no setor.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes; o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo e a coordenadora do curso de Comunicação Social da Universidade de Brasília (UNB), Dione Oliveira Moura, estão entre os convidados ao evento.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 17 de junho, pelo fim da exigência do diploma ao exercício do Jornalismo. A matéria -que teve como relator o ministro Gilmar Mendes -registrou resultado unânime. Na ocasião, oito dos nove ministros presentes votaram pelo término do diploma. A informação é da Agência Brasil.

terça-feira, 7 de julho de 2009

SBT exibe especial sobre novo Potter


Beto Marden, Rony e Hermione em cenário do novo filme

O SBT Repórter exibirá um especial de Harry Potter e o Enigma do Príncipe na quarta-feira, 8 de julho, às 23h30, e trará entrevistas que o apresentador Beto Marden (Astros) fez com os principais atores do sexto filme da série, como o protagonista Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Michael Gambon, além do diretor David Yates e o produtor David Heyman.

O especial foi gravado em maio do ano passado, quando o apresentador viajou a Londres a convite da Warner Bros, produtora do filme. Beto visitou durante dois dias os sets de filmagem e gravou em vários cenários como o Beco Diagonal e o exterior do castelo de Hogwarts.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe estréia nesta terça-feira em Londres, Inglaterra, e na semana que vem chega ao Brasil. O Contemporama teve acesso a seis minutos da nova produção e garante que vem mais um espetáculo de efeitos especiais por aí.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Qual verdade sobre Stefhany ?


Se for verdade mesmo que Stefhany tenha atraído pouco mais de 200 pessoas para seu show em Teresina no sábado, 04, a artista segue o mesmo caminho das grandes estrelas que fazem mais sucesso fora de seus rincões do que em sua própria casa.

Gente como Margareth Menezes, por exemplo, foi uma ilustre desconhecida do público brasileiro durante muitos anos até virar celebridade na música nacional... Márcia Freire, uma das trocentas vocalistas do Cheiro de Amor, já fez show em Teresina para menos de uma centena de gentes – eu estava lá e vi. Depois disso sumiu do mapa.

Se também for verdade que Stefhany deu bolo na imprensa, mesmo tendo marcado entrevista para antes do show, a cantora mostra que está no caminho de estrelíssimas que desprezam a mídia em detrimento do sono de beleza, da massagem relaxante ou por simples capricho. Dizem que a mãe serviu de porta-voz para dizer aos jornalista que Stefhie estaria dormindo e não seria acordada de forma nenhuma.

Se tudo o que disseram da passagem de Stefhany por Teresina neste fim de semana for de fato verdade, ela está morta !!!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O riso à meia boca


Ciclista observa charge em uma das edições do Salão de Humor: ressuscitado em 2009

O Salão de Humor do Piauí começou na quarta-feira à noite. Em tese. Ainda na manhã de ontem muitos túneis ainda não exibiam nada; apenas três deles estavam ocupados com charges, tão boas que até disfarçavam um pouco o riso meia boca do que já foi um dos mais importantes eventos culturais do Piauí.

O que aconteceu com o Salão Internacional de Humor do Piauí? Depois de seu sono de um ano ele tenta ressuscitar (acordar ainda não), mas ainda aparenta o corpo de um dos zumbis de “Thriller” – para ficar na moda e usar algo Michael Jackson. Cobri o SIHP durante seis anos como jornalista e não consigo mais reconhecê-lo agora: a mim parece mais uma caricatura de si próprio.

A desculpa de esperar por verbas públicas para a sua realização soa como um disco furado. Esperar pela boa vontade alheia reforçando um discurso de realeza deposta é suicídio. Em tempos de editais de patrocínio cultural não se deve “mais ficar aqui a esperar que um dia, de repente,você ‘olhe’ para mim” e estique alguns cruzeiros.

Há eventos bem menos importantes que o Salão na cidade que se mantêm perenes usando o dinheiro de patrocínio mediante renúncia fiscal. É fato que os editais não batem de porta em porta nos procurando, é preciso buscá-los. Será que o SIHP já tentou esse caminho? Ouvi de um projetista que existem dezenas de editais à espera de um bom projeto.

Ironicamente ontem pela manhã fui ao dentista. O consultório fica longe das exposições do Salão de Humor, mas fiz questão de ir conferir, com meus dentes limpinhos, prontos para dar meu melhor sorriso, afinal o Salão estava de volta.Em tese. Depois do pouco que vi, esbocei apenas um riso de canto de boca. Espero ainda ter dentes no ano que vem...