segunda-feira, 4 de maio de 2009

De bicho feroz a cão de companhia



Quem conhece a mitologia do mutante Wolverine sabe que sua vida anterior ao X – Men é nebulosa. O fã dos quadrinhos conhece pouco mais do que insights da experiência que o tornou indestrutível e sua fuga do laboratório. É no mínimo curioso assistir ao filme que se dedica a contar sua cronologia e ver que nada acontece a Logan.
A crítica não tem sido nada amigável à produção que abre o leque para contar a gênese de todos – ou pelo menos os mais importantes – os mutantes comandados por Charles Xavier.

“X – Men Origens: Wolverine” é um filme divertido e pronto. Não foi feito só para os fãs do super-herói sanguinário e sedento de vingança. Tem pancadaria (muita !), efeitos especiais aos montes e uma direção vigorosa, mais interessada em manter o espectador de boca aberta do que lembrar da infidelidade do roteirista.

Sobre esse detalhe vale lembrar que entre a obra literária – e os quadrinhos o são – e sua versão no cinema existe sempre a mão do diretor e muito das duas mãos do roteirista, o homem que a adaptou para o audiovisual. O diretor é Gavin Hood, que ganhou um Oscar por "Tsotsie", de 2005.

“Origens” nos apresenta o menino James Logan que escapa de casa após uma tragédia provocada por ele próprio. Ele e um meio-irmão (que mais tarde será o Dentes de Sabre) lutam em guerras históricas e desembocam no tempo atual em uma equipe secreta do exército. Mais tarde Logan vai proteger mutantes do ataque enlouquecido de um humano que deseja exterminar a raça.

Sem grandes revelações ou cenas memoráveis, o filme diverte se você não for um daqueles fãs puristas irredutíveis. Se não, evite. Não vai fazer a menor diferença assisti-lo ou não. Espere o DVD. Os extras podem ser bem mais interessantes. O carcaju feroz no filme virou apenas um bom cão de companhia.

7 comentários:

Lorenna Batista disse...

Menino, tu entregou o filme todo, o Ozzy vai arrancar teu couro!!! bjo, belo texto como sempre, ah me visita tb viu!!! :D

Nane disse...

eu não devia ter lido. Vou assistir amanhã. Depois eu volto e comento mais.

beijos,

Mara Vanessa disse...

Wolverine é atemporal. rs. E, sem querer fazer um comentário mulherzinha (mas já fazendo. rs): Hugh Jackman compensa qualquer cão selvagem. :)

Nane disse...

voltando...
fui, assisti e me diverti. Amei!
e eu o aceitaria numa boa[com ou sem memória]. kkkk

na boa, o filme foi excelente.Meu lado lúdico gritou silenciosamente no cinema. hahahhaha


beijos,

L.H. disse...

aiiiiiiiii...
que filme que nada, de primeira a história passa batida, só dá pra ver....ele..ele...ele.... (suspiro)

o filme mesmo vou assitir de segunda!gente o que é a-q-u-i-l-o sofrendo na cena do adamantiun.... e correndo p-e-l-a-d-o
(hahaha)

beijos moço. tô te espiando por aqui viu!

Unknown disse...

Me peguei à procura das semelhanças e complementações do que já conhecíamos da "história" dos x-men. Sempre atenta aos efeitos audivisuais, que são características da "série" de filmes (se é que posso dizar assim). O que me incomodou mesmo, foi o "barulho" q estrondava até o ponteiro do meu relógio. Posso dizer que adorei, não fosse a dor de cabeça, depois, da falta de atenção com o volume. Não estava em casa, mas mesmo assim ninguém sabia cadê o controle.

Unknown disse...

Me peguei à procura das semelhanças e complementações do que já conhecíamos da "história" dos x-men. Sempre atenta aos efeitos audivisuais, que são características da "série" de filmes (se é que posso dizar assim). O que me incomodou mesmo, foi o "barulho" q estrondava até o ponteiro do meu relógio. Posso dizer que adorei, não fosse a dor de cabeça, depois, da falta de atenção com o volume. Não estava em casa, mas mesmo assim ninguém sabia cadê o controle.