terça-feira, 16 de junho de 2009

A arte natural, frágil e paradoxal


A natureza é uma obra de arte. A afirmação, com forte tom de contemplação, faz alusão a uma das vertentes da arte contemporânea, imbuída de discutir a fragilidade do meio ambiente a partir de obras de arte produzidas com material descartado na natureza – em sua grande maioria fruto da ação do homem. Um bom exemplo são as criações de Franz Krajcberg.

Com esse tema, o Museu de Arte Contemporânea de São Paulo abre hoje a exposição “Arte Frágil, Resistências”, que exibe 37 obras de artistas brasileiros e franceses cuja produção reflete uma preocupação ou ligação o meio ambiente. A mostra fica em cartaz até à primeira semana de agosto.

Segundo a assessoria, a exposição “Arte Frágil” procura fazer uma leitura sobre a trajetória do tema Arte e Ecologia e mostrar os trabalhos da recente produção contemporânea de artistas do Brasil e da França que, em comum, têm suas obras permeadas pela reflexão acerca do tema da natureza na sociedade urbana e a consequente preocupação com o desequilíbrio ecológico que a intervenção humana e o progresso acarretam.

Além de 13 esculturas de Krajcberg, a mostra, que acontece na unidade MAC USP no Ibirapuera, exibe ainda obras de Brígida Baltar, José Bento, Amélia Toledo, Caio Reisewitz (foto),Erik Samakh, Jean-Charles Pigeau, entre outros.

Um comentário:

Airlon disse...

interessante... pena que totalmente inacessível, rs; saudações musicais!

APS